Duas pequenas reformas estão em andamento. A primeira é da Busch Pressman, uma 4×5″. A traseira da câmara tinha um problema de plano focal, o foco estava fora por mais ou menos 0,5mm e isso estava causando alguns problemas sérios nas imagens.
A outra reforma é de uma Nikon N50 que o Hugo me deu. A câmara parece que foi ao mar e acabou indo parar nas mãos dele. As placas se perderam, ela nem ligava. Mas o espelho se movia normalmente com a ajuda do dedo. O anel frontal ainda aceitava as lentes da Nikon, surgiu uma idéia de usar o corpo para receber um implante de um CCD Linear removido de um HP2200c sucateado. A idéia é colocar o CCD no exato plano focal, coincidindo com o despolido da câmara, assim será possível fazer foco o compor as imagens com a ajuda do sistema reflex.
Nessa altura já abri espaço para o novo CCD retirando tudo que não seria necessário na câmara, com a ajuda de um alicate e de um serrote. Instalei esses dois parafusos que vão servir para posicionar o CCD, as porcas, em par, serão capazes de oferecer os ajustes necessários para que depois o foco seja feito pelo visor.
Na parte superior da câmara, abri um enorme buraco por onde passa um dedo, foi a maneira que encontrei de acionar a abertura do espelho, que se fecha com a ajuda de uma mola.
Uma idéia antiga era escanear a Lua com o movimento de rotação da Terra, agora podendo utilizar uma teleobjetiva, focar e apontar corretamente o CCD Linear, isso talvez seja possível.
Opa a LUA!
ai a brincadeira começou a ficar interesante, mas vem cá porque mesmo com as maquinas convencionais não seria possivel o mesmo processo?
Explica melhor como é esse scanear a lua???
É possível fazer uma imagem instantânea com uma câmara comum. O scanner usa uma composição de linhas para formar uma imagem retangular, assim ele capta diversos instantes diferentes da mesma área do espaço, do campo de visão. No scanner de mesa o motorzinho que move o carro se encarrega de mudar o espaço para o scanner não ficar sempre olhando a mesma coisa e assim poder, por exemplo, escanear toda uma folha de papel com um sensor que é apenas uma linha. Quando separo o sensor do resto do scanner, também o separo do motor, assim dependo do movimento dos objetos para criar imagens interessantes. A diferença está ai.
Mas então a imagem que você vai formar é totalmente imprevisivel?
Ou tem um limite onde ele é obrigado a scanear tudo… não sei se estou sendo clara… pelo que eu entendi ele scaneia a folha inteira com um raio de luz, mas não necessariamente vai fazer com que aparece essa folha toda, porque o raio vai pegar pedaços só, então a imagem é incompleta?
ai vou procurar scaner pera ai, rs