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Um novo cantinho para ampliação na garagem

Há uns meses eu havia decidido construir um caixa de ampliação, ou seja, um ampliador pequeno instalado dentro de uma grande caixa de madeira.

A ideia era aproveitar o espaço da garagem para ampliação sem ter que ter muito trabalho para escurecer o ambiente e etc.

Tinha conseguido uma caixa, fiz uns suportes para ela e estava em busca de um pequeno ampliador que pudesse doar a cabeça e talvez a coluna para o projeto.

Já estava desanimado com aquilo tudo quando me escreveu o Samuel da Bestacameras. Ele viu uns stories e me falou do Durst 138S que ele estava vendendo. Conversamos um pouco, uns dias depois eu dirigi até a Espanha para buscar o tal ampliador e tudo mudou.

Cheguei de volta a Braga, limpei e montei o Durst no único canto da garagem onde ele cabia. Comecei uma lista de afazeres e itens que eu precisaria providenciar para fazer essa história funcionar. Decidi começar tudo pensando que seria possível usar o ampliador durante a noite sem ter que vedar janelas e portão da garagem.

Do lixo saiu um pouco de madeira e espuma para fazer o porta-negativos, depois uma tábua de passar roupas que cortei para ser marginador com imãs do AliExpress.

Também achei um bidão que cortei para ser uma tina. Ao invés de focalizador de grão, uso um óculos de leitura bem forte que permite ver a imagem de perto na superfície do marginador. Uma fita de LED RGB ligada na cor vermelha serve de luz de segurança (sobre as janelas da garagem e a luz de segurança farei um post mais detalhado em breve).

Precisava soda cáustica e hidroquinona para fazer meu revelador preferido para papéis antigos. A soda achei no Leroy Merlin, a Hidroquinona veio de uma loja de fotografia analógica na Bélgica.

Nesse tempo todo fiquei pensando em quão improvisados eram meus primeiros laboratórios e de como fui ajeitando e fazendo as coisas ao longo dos anos. Tive laboratório de 1992 a 2019 e voltar a ter as coisas “do jeito que dá” é mesmo libertador.

Durante esses últimos quatro anos eu sonhava com meu último laboratório e todos os luxos e conveniências que eu tinha nele. É difícil reprogramar a cabeça para funcionar num espaço tão improvisado, mas parece que vai ser divertido.

Já estamos em pleno Outono e acho que não vou conseguir usar esse laboratório tanto antes da Primavera, mas vou indo e vou vendo.

O primeiro papel que decidi experimentar era um envelope quase vazio de Kodabromide W2 com aparência dos anos 1980.

Serviu pelo menos para mostrar que tudo funcionava. A imagem apareceu em foco, o revelador funcionou e não houve velatura grave. Minha ideia, por mais incrível que pareça, deu certo. As lâmpadas de vapor de sódio da rua de trás do prédio iluminam dentro da garagem, mas não velam o papel. Os carros que passam não deixam a garagem clara demais por tempo demais.

A primeira imagem feita nessa laboratório, manchas pequenas de onde os pedacinhos de hidroquinona mal diluída encostou no papel, velatura da idade pela borda da folha. Os imãs do marginador não deixaram sombra!

Ainda fiz mais uma tentativa com esse mesmo papel, mas não consegui resolver a questão do véu. Resolvi testar outro papel. Esses envelopes de Ilford Galerie em que a palavra “Galerie” está carimbada na etiqueta, são os primeiros a chegarem no Brasil. Isso deve ser de 1992 ou 1993.

Sempre tive muito sucesso com esses lotes bem antigos de Galerie. Esse não foi muito diferente. Com o mesmo revelador consegui uma imagem mais contrastada, mais pretos e menos véu. A base ficou bem cor creme.

Mas pequenos detalhes entregam a vida pregressa dessa folha.

Uma digital aqui, uma mancha ali.

Esse dia meus pensamentos ficaram em torno do que ainda vale a pena fazer num laboratório p&b. Existem tantas coisas hoje em dia que se resolvem mais facilmente com um arquivo digital e a impressão em carbono. Usar esses papéis antigos e lhes dar oportunidade de intervir no processo é algo que ainda faz sentido para mim.

Lembrança • Cópias enormes

guilherme maranhão ivam valencia

Vou começar com essa imagem. Isso foi no IVAM em Valencia na exposição Desidentidad de 2007 organizada pelo MAM-SP. Quem tirou a foto foi a Iara Freiberg, ela estava por lá para montar a exposição e me mandou essa imagem do meu trabalho tomando uma parede ao fundo dessa sala, a imagem é a Plural III.

Na verdade, esbarrei nessa foto hoje e me lembrei do relato que eu fiz do processo de fazer essas imagens enormes em uma única folha de papel, por exemplo.

Segue o relato de 2003: Cópias de Grande Formato com Improvisações Técnicas

As idéias
Em março de 2000, quando eu viajava para o FotoFest em Houston, Texas, encontrei numa lojinha de material fotográfico um rolo de papel velho, vencido e abandonado – 9m de Polycontrast II Rapid RC da Kodak, largura de 1m. Cinco dólares e ele era meu. Ainda sem saber o que fazer com aquilo.
Decidi ampliar oito imagens nesse papel, sem cortar o rolo, numa “operação” que levou uma noite inteira. Para revelar a imagem criei uma pequena piscina com pedaços de plástico. A imagem pb tem todos os defeitos do papel velho e mais os defeitos criados pela revelação irregular. É o máximo!
A experiência foi alucinante! Uma foto imensa que mudou o rumo do que eu considerava a minha fotografia. E a vontade de repetir tudo aquilo é presente desde então.
A repetição aconteceu em dezembro de 2000.
Apareceu um super desconto num rolo de papel colorido Ultra, para processamento RA4, com 30 metros de comprimento e 1.6m de largura! Ao mesmo tempo ganhei de um amigo um lote enorme de kits para processo direto R3, aquele para cópias em papel a partir de cromos. E isso era suficiente para começar a pensar. Juntar os dois…

As imagens
Nessa mesma época ganhei também uma bobina de um filme super estranho: LPD4 Line Film da Kodak. A sensibilidade que eu encontrei para ele era de EI 1.5 sob daylight, e a bula indica que o filme foi concebido para reprodução de plantas e desenhos gerando um positivo direto. E é verdade, revelado em processo pb normal o filme gera slides preto-e-brancos, um pouco contrastado talvez para fotografia pictorial.
Acabei por encontrar um tempo de revelação desse filme com Rodinal diluído em 1+70, que dava uns meios tons razoáveis. Comecei a fotografar bastante aqui nas estradas do Canadá, enquanto ia e vinha de trabalho. Os resultados ainda eram bastante contrastados, mas eu estava curtindo. E cada vez mais esse contraste todo me fazia crer que esses slides seriam perfeitos para ampliar em papel negativo cor e fazer o cross-processing.
Num dia, sentei e escolhi algumas imagens. Comecei a bolar como ampliá-las e como processar as imensas folhas de papel.
Resolvi separar alguns pedaços de 1.3 x 1.6m para ampliar as imagens uma a uma. Mas deixei metade do rolo intocada, caso resolvesse fazer uma grande imagem como aquela de 9 metros.
Numa noite então foi feita a operação de cortar o papel num tamanho próximo do final. Como o papel é para cópias coloridas tudo foi feito em escuro total. No escuro tudo é mais difícil, mas também é mais divertido!

As lentes
Naquela primeira foto grande, com 9 metros, cada imagem tinha em torno de 80 x 120cm. A lente 50mm foi usada no ampliador que ficou sobre uma bancada, enquanto o papel estava no chão.
Para fazer imagens de 130 x 160cm eu montei uma bancada ainda mais alta, levando o ampliador a encostar no teto. Mas ainda assim, com a lente 50mm a imagem continuava pequena.
A solução foi, ao invés de usar uma lente do ampliador, posicionar a 35mm/2 AF da Nikon apoiada sobre o lens board do ampliador, e com a menor distância focal dessa lente a imagem ficou bem maior e consegui alcançar o tamanho desejado.
As lentes usadas para fotografia podem ser usadas na ampliação de fotos bem grandes. É uma espécie de atalho para quem não dispõe de uma lente específica para ampliações grandes, a maioria das lentes de ampliador funciona melhor com ampliações até 20x, mas existem exceções.
O ideal é sempre uma lente para ampliador que seja indicada para ampliações de 40-60x. Se isso não for possível, uma boa lente fotográfica, colocada com a parte traseira virada para o filme, como na câmara fotografica, pode ser melhor escolha do que uma lente de ampliador comum. Vale a pena experimentar e descobrir o que te serve melhor.

A ampliação
Para que o papel ficasse na posição correta, no chão, espalhei pelo carpete alguns pedaços de madeira, que teoricamente ficariam no seu próprio lugar devido ao seu peso. Isso tudo serviria como uma espécie de marginador que só serve para posicionar o papel adequadamente: sob a lente, sob a prateleira.

A posição do ampliador também era importante, para que a foto mantivesse a sua característica retangular: o nível da prateleira e o do porta-negativos foram checados várias vezes enquanto eram feitos os preparativos para a ampliação.

Apagaram-se as luzes.
A exposição do papel ficou em torno dos 30 segundos apesar do tamanho enorme da foto. Os slides têm áreas bem transparentes. Não fiz teste para descobrir a exposição correta do papel, prefiri arriscar com as 4 primeiras fotos do que ter que misturar química só para o teste… preguiça.
E pela preguiça também foi cancelada da agenda toda e qualquer tentativa de corrigir ou filtrar a cor da imagem. A idéia sempre foi deixar a cor brotar por si só. E assim aconteceu. Com isso o que consegui foi manter uma certa unidade entre as fotos, já que todos os slides tinham a mesma tonalidade de cinza.

A revelação
Expus todas as 4 imagens e guardei o papel num outro ambiente escuro. Preparei o laboratório para a sessão de revelação. Posicionei as canaletas sobre a bancada, e antes de sequer abrir as garrafas da química liguei o exaustor e vesti tanto a máscara contra gases e as luvas de latéx. A máscara contra gases foi escolhida entre muitas outras disponíveis aqui nas lojas de construção: das que eu encontrei era a única recomendada para uso com amônia. Quando uma quantidade enorme de papel leva muito revelador para dentro do fixador ocorre um odor insuportável da amônia devido a contaminação, dai o cuidado na escolha da máscara.
As luvas e máscara são essenciais para a tranquilidade do fotógrafo: sem cheiro ruim, sem medo de enconstar em nada úmido, você pode ficar no escuro horas…

As minhas canaletas são de filme de polietileno incolor e transparente numa pequena estrutura de madeira. O filme é preso com as mais que conhecidas tachinhas! O tamanho de cada canaleta foi medido para ser suficiente para que eu possa desenrolar e enrolar o papel fotográfico dentro da química. Se a canaleta é muito grande ou muito comprida você acaba gastando muita química, então fiz essa no tamanho certo para essa experiência.
A química, então, que já estava em solução de estoque foi então novamente diluída para solução de trabalho com água em torno de 60 graus centígrados: eu queria um processo bem rápido. E cada banho ficou com um volume total de 4 litros.
Então no escuro total, com luvas, máscara e um óculos contra possíveis respingos de química, banhei as 4 folhas, uma por vez. O processo R-3 possui 4 banhos: primeiro revelador, interruptor, revelador de cor e branqueador-fixador.
Depois de passado um minuto dentro do revelador de cor (terceiro banho) as luzes do laboratório podem ser acesas.
Com as imagens fixadas era hora da lavagem, e como você pode imaginar não há banheira de 1.3 x 1.6m, certo? Aproveitei que o trabalho já estava no fim e lá fui eu e as cópias para o chuveiro!
Foi um banho demorado…

Pós banho
Depois que as cópias secaram estendidas sobre o carpete da casa elas foram refiladas com estilete. No claro, com toda a iluminação necessária os cortes ficaram muito melhores.

Como as altas luzes da imagem ficaram muito fracas é possível que tenha ocorrido superrevelação, ou mesmo superexposição do papel. Talvez a idéia de usar água a 60 graus centígrados não tenha a melhor de todas.
Os tons verdes e azúis das fotos são os resultados da combinação desse determinado papel com aquele determinado lote de química velha. Não há como reproduzir isso com outros materiais e essa é a graça da história.
As únicas coisas que não se pode deixar de usar, de todos os materiais que eu relacionei aqui, são as luvas, a máscara e os óculos de segurança. Isso é o mais importante. Para o resto a gente inventa um substituto.

 

Glossário:
FotoFest – Festival semelhante ao Mês da Fotografia em São Paulo, que ocorre há cada dois anos em Houston, Texas, sempre nos anos pares. É famoso pela sessão de leituras de portfolio, The Meeting Place, que dura 8 dias. São inúmeras exposições em centros culturais, pontos de ônibus, lojas abandonadas, museus de arte, etc.

Polycontrast II – papel preto-e-branco RC da Kodak de contraste variável. Nesse tamanho (rolo de 9 metros) o papel é peso duplo, para garantir maior resistência. O papel pode ser processado com química comum para papéis preto-e-branco.

Ultra – papel colorido RC da Kodak. O papel é usado para cópias a partir de negativos coloridos.
Processo RA4 – Processo para papéis coloridos para cópias a partir de negativos coloridos.

LPD4 – filme positico preto-e-branco da Kodak. Baixa sensibilidade, grão fino, alto contraste são algumas das suas características. Segundo a bula desse filme suas aplicações estão voltadas para dentro dos escritórios de engenharia, o filme se presta para reproduções diretas de plantas e desenhos.

EI 1.5 – EI significa exposure index. Esse índice de exposição é o que substitui hoje os antigos ISO e ASA.

Rodinal – Revelador para negativos preto-e-branco da Agfa. A fórmula do Rodinal doi desenvolvida entre 1870 e 1880, nunca foi patenteada e é quase secreta até hoje. Mundo afora muitos fotógrafos acreditam que a gradação de tons e o detalhamento dos contornos obtidos com Rodinal em filmes PB EI 400 são insuperáveis.

Cross-processing – quando você usa a química desenvolvida para um determinado tipo de material fotográfico com outro tipo de filme ou papel você está fazendo cross processing. O mais comum é revelador filmes positivos coloridos (normamente processados em E-6) em química para filmes negativos coloridos, o processo C-41.

Notas de 2017:

Depois desse texto surgiu o Parodinal e o lance do Rodinal se resolveu permanentemente. Cross processing hoje em dia é chamado x-pro.

Aguardando projetos 

Tem dias que o trabalho na verdade é organizar as ideias e as coisas que aguardam ideias. 


Esse De Vere 504 veio em pedaços, eram três e eu já contei essa história aqui. Um virou um novo ampliador 5×7″, um é apenas uma coluna guardada e esse é o que foi montado com as melhores peças dos três e está quase completo. Encostado aqui ele aguarda um projeto. 

Já os tripés de teodolitos estão perfeitos, limpos e lubrificados. Pretendo um dia adaptá-los para câmeras de grande formato. 

De Vere 504 + Elwood 5×7″ • Teste

Escolhi um negativo com detalhes nos quatro cantos e instalei a 150mm f/9 G-Claron. 


Estranho o começo com as duas manoplas do De Vere, mas logo passou. Levei a cabeça até a altura máxima, o negativo 5×7″ projetava imagem de 60x84cm na mesa. 

Reduzi para 30x40cm e puxei uma folha de papel velho e meio velado. 


Uma imagem de placas de circuitos impressos, 10s, f/16, estava tudo lá. 

De Vere 504 • Conversão para 5×7″ parte II

Ok, então vamos lá, essa é a peça que vai servir de apoio para a cabeça do Elwood e que ficará sobre a coluna do De Vere.

Depois do spray preto ficou assim e já a peça do Elwood no lugar agora que foi cortada. Detalhe dos parafusos dourados por dentro prendendo as duas coisas juntas. Depois pintei isso também. O mesmo vale para o bloco de madeira na traseira, foi pintado também.

Parece que deu certo, então fui adiante.

A pior parte foi transportar tudo de volta para o laboratório, mas o espaço estava lá vazio e coube tudo direitinho. Aqui a coluna no lugar, aguardando a montagem final.

Montei as peças do Elwood no lugar e a mola do Elwood que estava instalada na coluna no lugar da mola original aguentou o peso da cabeça muito bem.

Uma visão lateral para mostrar os últimos detalhes da montagem.

De Vere 504 • Conversão para 5×7″ parte I

A idéia era antiga, transpor a cabeça do Elwood para um coluna menos problemática.

Comecei a juntar alguns pedaços de madeira e alumínio. Usei uma tupia manual para vazar as placas de compensado que formarão uma extensão. As peças de alumínio servirão para prender essa extensão na coluna.

Uni as duas peças de alumínio com rebites e ameacei na posição para essa foto.

Aqui as placas já formam um bloco que está sendo colado com epóxi no alumínio para facilitar o alinhamento na hora de aparafusar e unir os dois materiais.

A peça inferior da cabeça do Elwood ainda será cortada (nas linhas azúis) para alinhar os furos.

Aqui o problema visto de outro ângulo. Também dá para ver a altura que o bloco ficou, 50mm ou 5 pedaços de compensado de 10mm.

De Vere 504 • um trio de colunas

Fui encumbido por uma amiga para resgatar 3 De Veres desmontados e quem sabe fazer um bom para ela. O projeto já está rolando e vou tentar contar algumas soluções e perrengues que eu encontrei aqui. 

Três ampliadores e apenas um lensboard, um problema. Tanto ela como eu usamos Durst também. Então desenvolvi um adaptador aproveitando um suporte Durst original cortado para caber no De Vere. 


Cortei na tico-tico, não repara. 

Interessante perceber que as três colunas tem design interior totalmente diferente. Cada uma de uma época, com um cabeamento diferente. Os cabos ligam os contrapesos nas manoplas de controle sob a mesa. 


Desmontar e montar isso é um desafio. Para completar os parafusos do ampliador inglês são raros e encontrar substitutos tem se mostrado complicado. Por outro lado o fole fica preso com velcro no lugar, genial!


Os filtros da cabeça cor correm em pinos de latão com cortes. Esse ampliador foi tão usado que os filtros foram afundando os cortes até que os filtros cairam dos pinos de cima. A solução foi girar os pinos  e encontrar pontos onde eles ainda estavam novos, depois colocar um pouco de graxa para amenizar o desgaste. 

Teste • LED RGB no ampliador 8×10″

Hoje expus duas folhas de Multigrade Fibra brilhante a uma imagem aqui. Para usei só LEDs azuis (esquerda), para a outra os verdes (direita). Não testei, mas ainda existem 5 misturas possíveis entre esses dois extremos. 

 

LED RGB no ampliador 8×10″

Descobri que as fitas de LEDs RGB vm acompanhadas de controles remotos que fazem eles mudarem de cor e que mesmo quando a corrente elétrica é cortada e volta, eles possuem memória e mantem a cor selecionada anteriormente, ou seja, são perfeitos para uma cabeça colorida ou multicontraste de ampliador.


Nesse primeiro teste a luz não ficou uniforme, mas já mudei o caminho dos fios e consegui melhorar a situação. Luz verde deve dar baixo contraste com os papéis de contraste variável e luz azul faz o alto contraste.

 


Ainda aguardo encontrar um pedaço de isopor para rebater os cantos e uniformizar a luz nas beiradas do negativo.