Papéis fotográficos velhos têm características interessantes e algumas dificuldades a mais no processamento, tais como véu de base e baixo contraste.
Um revelador normal, com Metol, ressalta os problemas desse tipo de material fotossensível.
Recentemente usei um papel estranho da Talbot (Uruguai) que tem base com tom vermelho.
Não sei onde vi, mas anotei uma fórmula do revelador Kodak D-64b que é a seguinte:
Sulfito de Sódio 33,8g (aprox. 5 colheres de chá)
Hidroquinona 19,2g (aprox. 2 colheres de sopa)
Carbonato de Sódio 26,9g (aprox. 2 colheres de sopa)
Brometo de Potássio 2,4g (aprox. 1/2 colher de chá)
Água para 1 litro.
A hidroquinona desse revelador não está muito protegida e ele logo se oxida. É fazer, usar e tchau. O papel Talbot levou entre 6 e 8 minutos para revelar totalmente nesse tanto de Brometo, mas o resultado foi ótimo. A diluição foi 1:1.
Algumas lições reaprendidas: a agitação inicial na revelação de papel é importantíssima, para uma cópia sem manchas, mesmo com um tempo bem longo de revelação. Vacilei numa e mesmo depois de 8 minutos a cópia ficou manchada. Outro detalhe é olhar a tira de teste sempre depois de fixada. Às vezes tenho preguiça e olho no interruptor, com esse papel a imagem muda muito em relação ao fundo ao chegar no fix.
Um opção de revelador que vai durar mais na bandeja é o Ansco 81, que tem ácido cítrico para conter ainda mais oxidação da hidroquinona. Mas note como ele é muito mais concentrado!
Sulfito de Sódio 55g
Hidroquinona 35g
Carbonato de Sódio 80g
Ácido Cítrico 5,5g
Brometo de Potássio 10g
Água para 1 litro.