Arquivo da tag: loja de fotografia

Central Camera • Chicago

Recentemente o doutor Christiano Matsui esteve em Chicago, USA e nos mandou umas fotos da loja Central Camera que fica na Wabash Ave. Divirta-se!

e saca só esse vídeozinho:

Foto Castilhos • Caxias do Sul, RS

Para variar o dono tinha dado uma saidinha quando eu passei por lá, não é a primeira vez que isso acontece quando quero visitar uma lojinha. Conversei com alguns locais e me informaram que essa loja da cidade é única que ainda é mantida pelos donos originais.

A loja fica de frente para a Igreja São Pelegrino, logo presumo que fotografia social foi presente nas atividades deles no passado.

Na vitrine diversos mostruários de retoque digital em fotografias antigas.

E eles ainda fazem fotos para túmulos!

Bela Nova Reciclagem de Eletrônicos

A Bela Nova é uma loja que fica na Rua dos Gusmões, 104, na região da Rua Santa Efigênia. Não é uma regra, mas na Rua Santa Efigênia se vendem eletrônicos novos, na Rua dos Andrada se vendem eletrônicos recondicionados e na Rua do Triunfo se vendem sucatas de eletrônicos. Rua Aurora, Rua Vitória e Rua dos Gusmões cortam as três outra ruas e a Bela Nova fica um pouco além da Rua do Triunfo definitivamente na região da sucata, mas apresenta o que se chamaria seguindo alguns padrões de 2018 como curadoria em reciclagem de eletrônicos ou ainda reciclagem de eletrônicos gourmet.

Perceba do ampliador Leitz e o ampliador Beseler na foto abaixo.

A foto seguinte dá a dimensão do galpão dos fundos da Bela Nova.

A entrada da Bela Nova, o mezanino oferece uma visão da enormidade do acervo.

Aqui um armário dedicado exclusivamente às câmeras. Clique para dar zoom.

The New York Photography Fair em Rochester

A fotógrafa Raquel Moliterno, especialista em processos históricos, em preservação de fotografias e em gerenciamento de coleções de imagens está curtindo uma de correspondente internacional do blog Refotografia (da mesma maneira que o Plínio aqui), está em Rochester, NY, EUA, para participar de uma conferência internacional sobre história da imagem fotográfica. De lá ela nos enviou essas imagens exclusivas da The New York Photography Fair que aconteceu hoje por lá paralelamente à PHOTOHISTORY/PHOTOFUTURE CONFERENCE.

Xing Guang Photographic Equipment City

Recentemente o coloidista Plinio Higuti esteve na China e mandou essa fotinhos maneiras para a gente curtir o Xing Guang Photographic Equipment City, um shopping exclusivamente de fotografia em Shanghai. Veja aqui na TimeOut, aqui no SmartShaghai e aqui no Google Maps.

Senta, se acomode, que lá vem foto:

Lembrança • a primeira compra de equipamento fotográfico

Estávamos de passagem pelo Rio de Janeiro, minha mãe e eu. Eu comecei a fuçar na Contaflex dela e fui usando para fazer uns filmes coloridos. Esbarrei numas situações onde o velho fotômetro dela não dava conta, nem o filme com a objetiva meio escura, logo eu já pedia um flash. Então fomos ao centro fuçar nas lojas até que nos passaram o endereço dessa.

Bom, essa seria a primeira foto para mostrar que o flash funcionava, mas ele falhou justo ali.

PS Eu adoraria saber o nome da loja, para poder compartilhar com vocês.

Consumo de coisas fotográficas

Nessa experiência que tive de Março desse ano até agora, vendendo as sucatas da oficina do Celso, acabei conhecendo mais dos compradores e seus gostos. Em geral o processo é marcado por uma pressa, uma urgência, em muitos casos a pessoa quer aquilo, mas não sabe ao certo o que aquilo faz ou como funciona, nunca experimentou. E em alguns momentos pude até testemunhar uma agressividade, em especial de pessoas que não se conformaram em perder uma oportunidade talvez única de adquirir um produto raro. Dai apelaram agressivamente na tentativa de reverter a situação. É muito desejo por uma câmera ou lente, muita sofrência por vê-la ir na outra direção.

Bom, não resta dúvida de que no Brasil há uma infinidade de coisas que são difíceis de serem adquiridas, equipamentos fotográficos são uma delas. As soluções encontradas pelos fotógrafos para navegar por esses mares de impostos e burocracia foram diversas através dos anos, nem todas lícitas, mas todas sem exceção encarecem demais esses produtos. Aquela máxima que diz que em países desenvolvidos a mão de obra é cara e as coisas são baratas e em países em desenvolvimento a situação de inverte, as coisas são caras e a mão de obra é barata só fica mais verdadeira.

Essa imagem de 2009 captada por um amigo que prefere não se identificar mostra a solução encontrada na época para esse problema.

Um relato de vitória sobre o sistema, talvez. Há uma certa agressividade nesse registro, pela quantidade. Quanto isso onerou uma empresa em demasiado para a execução de um simples trabalho fotográfico? Como é que esse esquema em que vivemos muda o nosso jeito de fotografar, de comprar coisas fotográficas? O que fica dessa história para nós? Essa são algumas das questões que surgiram em 2017 aqui e que permanecem sem resposta.

Buenos Aires • Antique Cameras

Hoje eu conheci os irmãos Romero, terceira geração de uma família que curte câmeras fotográficas. Visitei a loja deles em San Telmo, bairro de Buenos Aires. 


A loja é pequena e o conteúdo é extenso. Muita coisa, segundo eles, anterior a 1980. 



Essa Rollei grandona chama a atenção, o boneco do Chaplin também. 



Uma lambe-lambe usada ali no canto, ou como eles chamam, uma minuteira. 


Muita coisa de grande formato espalhada pela loja. Lentes e câmeras bem antigas. 


Tem até uma prateleira de rangefinders, com direito a Fujica médio formato. 


A Oficina de Juveny Lourenço

Em 1964, Juveny foi na trabalhar na oficina da Zeiss no Rio de Janeiro como officeboy. Começou a aprender o ofício de consertar câmeras e objetivas. O tempo passou e quando a Zeiss deixou o Brasil em 1968 ele se juntou a um técnico alemão que queria ficar no Brasil e abriram uma oficina aqui. O sócio faleceu em 1970 e Juveny continuou.

Em 1974 teve a oportunidade de treinar 3 meses na fábrica da Zeiss em Stuttgart. Um tempo depois a oficina saiu do centro do Rio para Copacabana onde está até hoje.


Juveny conserta apenas câmeras mecânicas e lentes manuais, deixa os eletrônicos para os colegas.


Um armário de madeira guarda um pequeno museu de câmeras que não funcionam mais. Numa prateleira as que ele consertou e que estão à venda.


Ele não pensa duas vezes, decidiu que em 2016 ele se aposenta. O torno e o esmeril, adquiridos em Stuttgart em 1974, já estão à venda. Sr. Juveny atende na Av Nossa Senhora de Copacabana, 1120 sl 1007, apenas das 9:00 às 11:30. Interessou pelo torno? Fala com ele no 21.992.572.047