Saiu no PetaPixel um artigo que escrevi sobre minhas experiências com os Polaroid Palettes:
Blast from the Past: Using the Polaroid Palette to Make 35mm Negatives from iPhone Photos
Saiu no PetaPixel um artigo que escrevi sobre minhas experiências com os Polaroid Palettes:
Blast from the Past: Using the Polaroid Palette to Make 35mm Negatives from iPhone Photos
Essa imagem foi feita de Novembro de 2012 em Jena na Alemanha com um iPhone 4S.
A conversão para p&b foi feita num editor de imagens e tudo certo até ai. Essa foi umas das imagens que eu imprimi em Kodak Double-X com o Palette. Hoje completei o teste imprimindo a imagem numa folha de papel Multigrade MGD44.M 30x40cm. O papel tinha vencido em 2000 (note as bordas escurecidas), mas serviu para analisar a resolução do Palette e a deformação da imagem (pincushion).
Bom, tem umas manchas correndo à direita dos objetos escuros, como aqui, por exemplo:
A resolução é insuficiente para o meu gosto, mas o filme bem granulado ajuda bastante a impressão geral da foto. Aqui uma foto com auxílio de uma lupa:
Agora é testar um pouco de Unsharp Mask ai e ver se há melhora.
Estou no modo faxina e estou revendo todo o conteúdo dos meus armários em busca de espaço e tranquilidade. Tenho dois Palettes guardados desde 2007 e 2008 respectivamente esperando o momento para usá-los.
O que são eles? São máquinas que imprimem arquivos digitais de imagem em filme fotográfico 35mm através de um plugin para Photoshop. Isso roda em sistema OS9 do Mac, com Photoshop 5.0. Já falei um pouco aqui da minha experiência com eles: quando finalmente funcionou e depois sobre o software.
Coloquei os dois sobre a mesa, achei meu último Mac bege, instalei tudo de novo num HD mais novo, sistema, software, plugin, etc. Testei diversos cabos SCSI, troquei de computador numa esperança, voltei para o original, tive que trocar a placa de vídeo, uma dava pau, dai foi o HD que não rolou mais, enfim, coisas do século passado. Dai o computador não ligava mais pelo botão no teclado, mas liga pelo botão na torre, confusões. No fim ligou, funcionou e gravou duas imagens de teste (degradê criados no próprio Photoshop só para ver o que viram quando impressos) num rolo de Double-XX rebobinado.
Tenho uma série de imagens feitas com celular desde o início dessa era do smartphone, pensei que seriam interessantes para ter em negativo. Acho que vou por esse caminho. Criei um preset P&B para acentuar o contraste localizado e fiz dodge e burn nas imagens para aproveitar as facilidades do mundo digital, agora vou tentar ampliar esses negativos e ver se o sistema é útil mesmo. Vou imprimir também algumas escalas de tons para estudar a necessidade de criar uma curva específica para a impressão desses negativos.
E enquanto os Palettes forem úteis permanecerão sobre a mesa, depois reciclagem.
Volta e meia alguém aparece por aqui atrás de drivers da Polaroid para o Digital Palette, já vieram atrás do CI 5000 e do HR 6000.
O site da Polaroid está fora do ar, logo sites como o Version Tracker não funcionam, já que eles apontam para o site original do produto.
Se esse é o seu problema, o Triber Update, um site alemão, ainda tem esses arquivos para download direto e mais um monte de coisas da Polaroid.
Duas imagens feitas pelo Penna enquanto fazíamos os pinholes dele.
Enquanto estou fazendo o dever de casa: o Fadon me passou uns exercícios para descobrir uma rota pelo USM (unsharp mask) para melhorar o resultado do meu Palette.
Essa imagem é um exemplo bruto da 28-105/2.8 da Tamron que é bem suave quando toda aberta.
Separando imagens de sucata e lixo para levar numa apresentação do Campus Party.
A idéia é criar um workflow de equipamento obsoleto para gerar essas imagens. Digitalizei fotos em papel e negativo, juntei com outras digitais, transformei tudo em PB imprimindo em filme TMax 100 vencido pelo Palette. Agora vou ampliar em papel PB dos anos 70.
Aproveitando isso estou fazendo alguns testes para calibrar o Palette de uma maneira externa, já que o calibrador dele se foi. Para isso estou reduzindo a quantidade de preto nas imagens, usando o comando Curves do Photoshop. Estou imprimindo as imagens duas vezes, tentando achar o ponto ideal para essa redução. O input 0 (zero) está virando output 30 e 60. Os negativos que tiverem os melhores detalhes de sombra revelarão a melhor maneira de usar o Palette.
Há mais de ano eu achei um Polaroid Digital Palette num sucateiro. Minha experiência com ele não foi das melhores. Um aprendizado, sendo bem otimista. O que é um Palette? Um Film Recorder, ou uma impressora de slides/cromos. Um aparelho que imprime uma imagem digital sobre filme fotossensível 35mm.
Passado esse tempo eu achei um outro Palette. Aquele era um CI5000, o dessa semana é um HR6000.
Esse deu alguns sustos de início. Começou nem ligando. Tive que usar a violência com ele, o botão de liga e desliga estava enpoeirado por dentro, imagino. Cedeu, ligou.
Fez todos seus testes, rodando os filtros, etecetera e tal, foi. Conectei ao computador, liguei tudo. Mandei exportar uma foto. Ele engasgou e reclamou que o CRT estava escuro demais para a calibragem. Nesse momento quase desisti, mas resolvi fuçar enquanto ele estava ligado. Retirei a câmara e constatei que o CRT estava sim ligado, o que não devia estar funcionando deve ser o fotossensor que lê o brilho do CRT.
Olhar dentro de um Palette enquanto ele acha que está expondo o filme fotográfico é uma coisa linda. O CRT (um monitor de computador) de 4 polegadas não acende por completo, mostrando a imagem inteira. Pelo contrário, ele funciona mais ou menos como um scanner, mostrando tiras da imagem aos poucos ao filme. Na medida em que ele recebe as informações do computador. Essa tiras, ou linhas, parecem lasers percorrendo a superfície dessa pequena tela, ora verdes, ora azuis, ora vermelhas.
Vou revelar o primeiro filme 35mm de testes e postar algum resultado aqui. O Palette fecha um pequeno círculo, permitindo que um negativo P&B seja tratado digitalmente e devolvido ao mundo da prata para um ampliação em papel fibra clássica!
E nada. Descolei um Polaroid Digital Palette no centro da cidade. Uma impressora de slides, diriam alguns. Veio de um jeito todo empoeirado, suja que só. Abri a traseira da câmera e (ao lado de um adesivo que diz: CAUTION Do not touch the shutter) jazia um obturador todo amassado. Coloquei as palhetas no lugar. Liguei um computador velho. O tal Digital Palette é um misto de periférico SCSI com monitor, voltagens altas, fiquei com medo dele fritar um computador bom. Conectei o bicho e liguei a força, uma luz verde acendeu e me trouxe esperança. Instalei drivers que achei na internet depois de fuçar horas. Liguei o Photoshop, cliquei em exportar, veio a interface do programa, uma barra de progresso se deslocou de um lado para outro, como se algo estivesse acontecendo no mundo real, mas nem um som, nem um movimento. E nada. Mentira: a luz verde passou a piscar, a esperança se foi.