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Fotografia Estenopeica na Sala Aberta do CPF

No início deste ano participei de um open call para uma exposição de fotografia estenopeica organizada pelo António Campos Leal.

E ele descreve a exposição assim:

“Pela primeira vez convidamos os praticantes de Fotografia Estenopeica – nacionais e residentes em Portugal – a enviar trabalhos para uma apresentação integrada no “Worldwide Pinhole Photography Day” / Dia Mundial da Fotografia Estenopeica.

E pela primeira vez a Fotografia Estenopeica foi “convocada” para estar em destaque no Festival Internacional de Fotografia de Avintes.
Doze autores responderam ao convite e fizeram-se representar com o seu trabalho.

São eles: Adelino Marques, Ana Sousa, António Campos Leal, António Martins Teixeira, Augusto Lemos, Conceição Magalhães, Centro Educativo de Santo António no Porto_“Este_Espaco_Que_Habito”, Fábio Simões, Guilherme Maranhão, Óscar Valério, Séverine Morizet e Rui Apolinário.

Sala aberta é a mostra coletiva de fotografia estenopeica que reúne os trabalhos destes autores, os quais nas suas diferenças nos mostram alguns dos caminhos criativos que a Fotografia Estenopeica nos propõe.”

Aqui abaixo a minha imagem que faz parte desse grupo de 12.

Até Aqui na exposição Amor em Tempos de Cólera

Ontem abriu aqui em Braga a exposição Amor em Tempos de Cólera, parte de um edital chamado Actum. A cidade está toda linda para o Natal.

Foi uma delícia uma abertura com pessoas, um agito no centro da cidade!

Sempre me interessei por investigar elementos que já existiam antes da minha vida começar. Ao chegar a Braga fiquei especialmente curioso com as estradas romanas, com os diferentes formatos das pedras utilizadas, com a maneira como elas foram construídas e há quanto tempo estão ali.

E o catálogo da exposição está aqui embaixo.

Tentando entender o papel da fotografia analógica nos dias de hoje

Essa semana eu consegui ir ver algumas das exposições dos Encontros da Imagem de Braga. Muita coisa interessante de ver, mas poucas que realmente tocam meu coração.

Uma exposição em especial me atraiu pela imagem nos banners pela cidade e me chamou atenção com sua delicadeza e simplicidade.

Essa exposição de Carlos James Reeder tem apenas 14 imagens em tamanho A3+ (talvez). A montagem em si é simples, as molduras metálicas contem as fotos sem passe-partout. Finos cabos de aço prendem as molduras a barras no topo de divisórias já cheias de história e marcas de diversas exposições anteriores. O texto é um pouco pequeno, ou meus olhos estão um pouco velhos.

As molduras tem marcas também, isso incomoda um pouco a fruição do trabalho. O trabalho de impressão é preciso e o mesmo tom do fundo ligeiramente off-white está em todas as imagens, isso colabora muito para a sensação de união entre as imagens e fala imenso do trabalho envolvido na produção dessas 14 imagens.

As imagens mostram uma série de objetos em diversas camadas. As camadas por sua vez são criadas tantos pela disposição dos objetos no espaço do estúdio como pelo desfoque da objetiva da câmera. No plano de foto é possível até ver os detalhes da trama offset dos objetos impressos. Essa trama se confunde com o grão das imagens em alguns momentos. O assunto das imagens escolhidas para compor os objetos dentro das imagens contém ciência, tecnologia, trabalhos manuais. As composições são variadas e mantém um ritmo agradável na exposição. Não há um ponto de início e um ponto final, não falta intencionalidade ao trabalho também.

Peço licença para questionar duas frase desse texto. Não acho que as imagens sejam descontextualizadas aqui, mas sim recontextualizadas. Será que os adjetivos “disjointed and disorienting” não são um tanto pejorativos aqui? Será que subestimam a capacidade do observador de perceber o trabalho à sua maneira. Me parece que o artista já coloca suas intenções no texto até aquele ponto, ao chegar a essas duas frase, há um movimento de retração, um questionar o que foi dito.

Esses pequenos detalhes no texto me deixaram bem irritado naquele momento. Senti que aquilo queria estragar a fruição do trabalho, uma força que queria negar que eu tinha percebido do trabalho, começando por negar a intenção do trabalho. Talvez eu esteja pegando pesado demais…

Londrina • Arte Londrina 3

Cinco imagens da série Travessia foram escolhidas para participar da segunda exposição do Arte Londrina 3. Aproveitei a ida para a vernissage para lançar o livro Travessia no Grafatório. Foi uma tarde deliciosa com uma energia bacana, com a casa cheia o lançamento virou uma conversa sobre projetos e ensaios fotográficos e os tais editais. 

À noite fomos para a casa do DAP curtir a exposição. 

  
O clima era intenso. A UEL ainda em greve. A briga em Curitiba entre professores e PM no dia anterior. Lágrimas e um certo orgulho nos rostos do voluntários. 

 
   

  

Tóquio • três galerias em Shinjuku

Ontem era domingo aqui e fiz um passeio rápido por três galerias em Shinjuku: Totem Pole, Ronnee 247 e 3rd District.

Na Totem Pole vi uma exposição bem cuidada com cenas rurais japonesas. O artista era quem recebia os visitantes, oferecia chá a cada um. Delicado. Aqui um link para o site da galeria.

Na Ronnee 247 vi uma exposição de um fotógrafo da ilha de Hokkaido que trabalha como motorista de um veículo de remoção de neve e que por isso fotografa neve nas situações mais interessantes. Aqui um link para o site da galeria.

Na 3rd District, que por sinal fica no quarto andar de um prédio, logo acima de uma lanchonete de hambúrgueres cheirosíssima, vi um trabalho um tanto mais emotivo, uma viagem por imagens cotidianas, memórias de tempos passados. Aqui um link para o site da galeria.

Jena • p3 • Exposição

A exposição em Jena será da série Pluracidades. Serão em torno de 20 imagens, várias inéditas. A edição das imagens mudou um pouco recentemente. Acabei optando por imagens mais soturnas ou caóticas.

The images in the exhibit in Jena will be from the Pluracidades series. Around 20 images, many never showed before. The editing process changed a bit from previous exhibits, I opted for either darker or more chaotic images.

Expo em Paris!

O Elogio da Vertigem: Coleção Itaú de Fotografia Brasileira na Maison Européenne de la Photographie, de 17 de janeiro a 25 de março de 2012, em Paris.
Com curadoria de Eder Chiodetto, a mostra apresentará 88 trabalhos em um rico panorama da fotografia brasileira começando na década de 40 até os dias de hoje. Entre esses trabalhos estará uma imagem da minha série Pluracidades que pertence a essa coleção.

E algumas fotos direto do celular do curador!

E aqui ao lado de Geraldo de Barros, Rafael Assef e Vicente Mello.

Geração 00

Um trecho do texto do Eder Chiodetto que acompanha o convite:

“Olá amigos, envio em anexo o convite de um dos projetos mais importantes que já realizei até hoje e que abrirá no próximo sábado, dia 16, no SESC Belenzinho. A mostra Geração 00: A Nova Fotografia Brasileira reúne cerca de 180 trabalhos de 52 artistas, realizados entre 2001 e 2010.  Geração 00 tem a intenção de demonstrar, por meio de trabalhos ícones da primeira década deste século, como a fotografia brasileira evoluiu de forma original e vigorosa face aos vários questionamentos éticos e estéticos surgidos a partir do impacto das novas tecnologias e da massificação do uso da fotografia, por exemplo. A exposição está dividida em dois espaços e dois segmentos: Limites, Metalinguagem e Documental Imaginário, Novo Fotojornalismo.

A abertura para o público será no próximo sábado, às 18h. Geração 00 é o principal evento do SESC na Virada Cultural. A vernissage irá durar exatas 30 horas! …”